14 de julho de 2014

Acabou-se...por agora!

A primeira parte das nossas férias acabou, e claro que fica-se sempre tristinha por acabarem as férias, mas tenho que ser sincera e admitir que desta vez e apesar de tudo não custou tanto a vir embora, o que não deixa de ser um bocado contraditório, mas a verdade é que estas férias foram tão, mas tão boas que a sensação é de que tive "tanto e tão bom" que ok vamos voltar para a nossa vidinha que já tivemos o descanso merecido.
 
Desta vez arriscámos, nunca tínhamos experimentado, e não conhecíamos sequer, e alugámos casa na Ilha da Armona. Todos os anos nas nossas férias no Algarve costumamos ir um dia ou dois para a Ilha do Farol, que é ao "lado", e para mim é um paraíso em Portugal. Como não conseguimos casa para alugar na Ilha do Farol decidimos experimentar a Armona...ir até Olhão, deixar o carro, apanhar o barco, levar as malas (muitas que eu cá sou sempre assim) e atracar na ilha, sem carros, quase sem comercio, com 5 restaurantes ao lado da praia e ser ainda mais feliz por 7 dias. Uma casa deliciosa, a 20 mts da praia, muito sossego, muita paz, muita praia, ler muito, aproveitar a minha família, fazermos desporto (eu de manhã e ele ao fim de dia), eu fazia caminhadas alternadas com bocados de corrida, ele corria que nem um desalmado entre "estrada" e areia, ter novas conquistas como eu conseguir correr cerca de 1km seguido (sei que para muitos deve dar para rir mas para mim e para o meu ritmo cardíaco é uma grande conquista e vou melhorar), a minha filha sempre dentro de água, as novas amizades que ela fez, os grelhados comidos na mesa no pátio, os pequenos almoços a ver a praia, as sestas (passo um ano inteiro à espera destas sestas), a tranquilidade, sobretudo a tranquilidade que tivemos estas férias...fui muito feliz. E precisávamos deste descanso...e tenho a certeza que nenhumas férias no estrangeiro me iam saber tão bem quanto estas, porque eu precisava mesmo disto, deste sossego (nós quando saímos não paramos quietos).
No primeiro dia, que me levantei cedo (como acontece sempre nas férias porque parece sempre que a cama tem picos) deixei-os a dormir, equipei-me e fui caminhar, tentando também conhecer melhor a ilha, e senti-me tão feliz, tão maravilhada com o que via, com o que tinha de bom na vida, que por várias vezes me vieram as lágrimas aos olhos, lágrimas de extrema felicidade. E quando cheguei tinha os meus amores ainda na ronha (outras vezes ainda a dormir) e agradeci a todos os santinhos tudo o que a vida me dá de bom...
 
 

 

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