19 de fevereiro de 2014

As minhas dores...

Depois das dores da Sra. Carrinha, das dores de preocupação, das incertezas, dos gastos e da solução para o futuro da carrinha (e do nosso)...tudo isso acumula no corpo (e na alma), que juntando a mais uma das birras sem nexo que a Sra. Filha também decidiu me proporcionar esta manhã, me deu uma espécie de torcicolo, que afeta costas, pescoço e chega a dar dor de cabeça. E não dei qualquer mau jeito, vim do quarto dela para o meu para me vestir e já me custou a vestir a camisola, mal me consigo mexer, ter que conduzir é um suplicio, para virar a cabeça viro o corpo todo, parece eu que engoli um garfo...mas não um garfo qualquer, é mesmo um daqueles grandes estilo de churrasqueira.
Estou aflita com dores e nem um anti-inflamatório me aliviou...vai daí que vou hoje à tarde à massagista (que o meu marido não me pode ver com dores que arranja-me logo médico/massagista/o que for preciso), levar uma bela de uma coça, e alguns raspanetes por esta minha mania de acumular todos os problemas e preocupações no meu corpo.
 
E como diziam hoje num blog "os problemas resolvem-se, e os que não têm solução não são problemas"...por isso com uma massagem e muito otimismo tudo se vai resolver, porque felizmente estes têm resolução.
 
 


Sei que não tenho direito a pétalas de rosas nem vou estar com a cara de satisfação desta menina da foto, mas vou ficar bem melhor no fim, tenho a certeza!!
 

18 de fevereiro de 2014

Sra. D. Carrinha...

Sempre se disse que a vida com obstáculos dá mais luta e tem outro sabor, mas bolas evitava de haver tantos na minha vida.
 
Desde que estou com o meu gajo-mai-lindo que a nossa vida nos presenteia, de tempos a tempos, com uns belos de uns problemas, grande contratempos que têm sempre consequências monetárias a uns níveis jeitosos...como a mudança repentina de casa que tivemos que fazer o verão passado, como revisão da carrinha (que foi uma bela quantia) e outros tantos que para aqui não interessam realmente.
Agora a sra carrinha (Renault) resolveu ter um treco de motor, que nos causou um transtorno descomunal, quer a nível de falta de veiculo que foi prontamente colmatado com a eficácia do nosso seguro (mas que não dura até ao final da reparação) quer a nível monetário e posteriormente na eventual troca de veiculo, isto porque não queremos ter outra surpresa destas que nos limpa a carteira e tira horas de sono.
 
Por tudo isto tenho andado meia desaparecida, porque me causou e causa uma grande ansiedade e uma certa indisponibilidade mental.
 
Conclusão...estou f******* e nunca mais compro um Renault!!!
 
 

7 de fevereiro de 2014

O que uma pessoa faz por uma filha

Eu e o meu marido odiamos frio...e chuva...o inverno portanto! Se pudermos rumar ao sul definitivamente não rumamos ao norte, pelo menos no inverno.

Mas a canita desde o ano passado que dizia que gostava de ir ver a neve, fomos adiando, até que todos à volta dela já tinham ido ver a neve e ela sem ir. Sábado passado o meu marido não foi trabalhar (o que quase não aconteceu durante meses) e decidiu que íamos à neve, contrariados (eu e ele) mas lá fomos (brrr que frio). Fizemos o caminho com alguma chuva e a temperatura ia descendo, à chegada ao Sabugueiro começou a nevar...e adorei, fiquei maravilhada, foi fantástico. Posso afirmar, quase sem erro, que já devo ter ido à Serra da Estrela bem umas 20 vezes em toda a minha vida, passei fins de semana em Manteigas e nunca tinha visto nevar, posso parecer uma criança, e ver nevar até pode ser banal para muitos, mas quando vi até parecia que o coração queria saltar do peito, tal foi a emoção de finalmente ver nevar.
Obviamente cortaram a estrada para a Torre e não pudemos passar, mas fomos ver e mexer na neve nas Penhas Douradas, e estavam -2º às 14h, o frio até cortava...mas viemos muito felizes.
 




Pelo meio parámos para almoçar no restaurante do Hotel Camelo em Seia onde comi pela primeira vez "polvo dourado", e que delicia que é:

                                        (imagem retirada daqui...infelizmente não tirei foto)

E de sobremesa não podia faltar um belo requeijão da Serra com doce de abóbora:




Amor é...

O meu marido "descobrir" que dia 11/Fev. faz 21 anos desde que ele entrou na tropa em Sta.Margarida, para o BIMEC, e que apesar de ter passado uns meses terríveis, em que sofreu física e psicologicamente, hoje sente nostalgia por aquele sitio, pelos companheiros que nunca mais ouviu falar, pelas coisas que se passaram que nunca mais voltam (e ainda bem)...e eu ouvir carradas de histórias que ele conta, ver algumas imagens e alguns vídeos da internet daquele sitio que ele pensou nunca mais querer sequer ouvir falar, e que hoje fala saudoso.
 
Obvio que aquilo não me diz nada, aliás só me deixa angustiada pelo que sei que viveu...mas ouço-o com atenção, porque é o meu marido, e o que é importante para ele é importante para mim!!